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Meritocracia e qualidade de vida

Pela definição no dicionário, meritocracia significa “predomínio numa sociedade, organização, grupo, ocupação, etc. daqueles que têm mais méritos (os mais trabalhadores, mais dedicados, mais bem dotados intelectualmente etc.”. No que diz respeito à administração, a meritocracia é um modelo de gestão com base apenas nos méritos de cada um, e não levam em conta outros fatores como classe, sexo, grupo racial ou saúde (Barbosa, 1999).

 

A implantação de um modelo pautado na meritocracia objetiva o aumento de desempenho na organização, já que através dela o colaborador entende que há recompensas para o seu resultado fora da média, o que estimula o esforço individual. Além disso, ela nos mostra claramente que a relação entre colaborador e organização necessita de vantagens mútuas: o funcionário traz resultados para a organização ao mesmo tempo em que ela cuida do seu desenvolvimento profissional. 

 

A meritocracia deve ser pautada em dois fatores: uma avalição de desempenho sólida e transparência durante todo o processo. Visto que é com base na avaliação de desempenho, que serão definidos os méritos de cada colaborador com o intuito de compor sua remuneração e obter reconhecimento público de suas qualidades. 

 

A questão é que se deve realizar uma avaliação objetiva dos colaboradores e esses devem compreender completamente o que a organização espera deles em retorno de seu esforço individual. Mas infelizmente, o que vemos muitas vezes no mercado, é uma avaliação subjetiva da personalidade dos colaboradores, resultante de um processo de avaliação que não acontece com a transparência necessária para que todos os membros envolvidos entendam que são avaliados da mesma forma. 

 

A meritocracia deve ajudar a atrair novos talentos ao mesmo que reconhece os colaboradores que se formaram dentro da organização. E em um mundo organizacional competitivo baseado em metas cada vez mais acirradas, é comum que os jovens se identifiquem mais com esse modelo de gestão e se sintam motivados e engajados, absorvendo com naturalidade a pressão do cotidiano. 

 

Os fatores mais atrativos da meritocracia para os colaboradores é que além dela colaborar para o aumento da sua remuneração, ela pode possibilitar uma rápida ascensão dentro da organização. O problema implícito nessa atmosfera, é que quando essa rápida ascensão não acontece na velocidade pretendida pelo colaborador, gera frustração e ansiedade, além da sensação de não pertencimento ao local de trabalho escolhido. Ou seja, quando relacionada à qualidade de vida, a meritocracia pode não ser o modelo de gestão ideal.

 

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/academico/meritocracia-e-qualidade-de-vida/111302/

Publicado em 05 de Julho